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Infertilidade Feminina

Infertilidade Feminina
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Conheça as principais causas que podem impedir uma gestação e como é possível reverter a situação

Quando o casal está há pelo menos um ano nas tentativas, sem o uso de métodos contraceptivos e mantendo relações pelo menos a cada 2-3 dias sem engravidar, é possível que um quadro de infertilidade feminina (ou masculina) esteja impedindo a gestação.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15% da população sofre com esse problema. Mas, apesar de doenças crônicas, desequilíbrios hormonais e fatores externos serem capazes de impedir a gestação natural, a infertilidade feminina tem como ser revertida em muitos casos.

Conheça as principais causas da infertilidade feminina e saiba como elas podem ser contornadas com a ajuda de um médico especialista em fertilidade.

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Causas da infertilidade

As principais causas da infertilidade feminina estão relacionadas aos sistemas reprodutor e hormonal. Conheça a seguir as causas mais comuns entre a população feminina.

Ovários policísticos

Quando os hormônios masculinos predominam no organismo da mulher, é possível que ela sofra com a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Essa síndrome pode dificultar a ovulação e é um dos principais fatores para a dificuldade de engravidar.

É comum que alguns sintomas, como ciclos menstruais muito irregulares, acne muito intensa e uma quantidade abundante de pelos no corpo, estejam relacionados à síndrome. No entanto, uma boa alimentação, prática regular de exercícios físicos e perda de peso podem amenizar o problema.

É necessário usar medicações para induzir a ovulação, aliadas a um estilo de vida saudável e perda de peso nos casos com sobrepeso ou obesidade.

Menopausa precoce

Geralmente, a menopausa costuma aparecer por volta dos 50 anos, mas, em alguns casos, é possível que o organismo antecipe essa fase e não sejam mais produzidos os óvulos no sistema reprodutor feminino, o que gera a infertilidade feminina.

A menopausa precoce pode estar relacionada a alterações genéticas ou exposição à radiação, como no caso da quimioterapia, ou pode ser consequência de cirurgia para a retirada dos ovários, por exemplo.

Na menopausa precoce, como não há mais óvulos, a única alternativa para engravidar é usar óvulos ou embriões doados. E reposição hormonal para melhora da qualidade de vida da mulher.

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Alterações na tireoide

Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo estão amplamente relacionados a questões de infertilidade feminina. Quando a tireoide não funciona como o esperado, diversos processos químicos do corpo são afetados, entre eles a ovulação.

Com o tratamento, os níveis hormonais podem ser normalizados e a fecundação tem chances de acontecer naturalmente.

Obstrução das trompas

As tubas uterinas (também conhecidas como Trompas de Falópio), são fundamentais para a gestação natural. É ali que o espermatozoide fecunda o óvulo formando o embrião, que então começa a se desenvolver e é transportado pela trompa até o útero.

As inflamações das trompas de Falópio podem obstruí-las e bloquear o acesso dos espermatozoides ao óvulo, o que impede a fecundação e, consequentemente, a gravidez.

Geralmente, esse problema está relacionado a algumas doenças, como a endometriose ou infecções pélvicas. A mulher com inflamação nas trompas costuma ter história de episódios prévios nos quais sentiu dores abdominais, corrimento fétido e dor ao manter relações sexuais, mas pode não sentir nada no momento.

No passado tentou-se controlar esses casos de infertilidade feminina com intervenções cirúrgicas por videolaparoscopia, para eliminar a obstrução das trompas. Hoje sabe-se que são mínimas as taxas de sucesso da cirurgia para desobstruir as trompas, além de aumentar muito o risco de gestação ectópica. Nestes casos o melhor tratamento é a Fertilização in Vitro (FIV), pois nesta técnica não usamos as trompas, os óvulos são captados e fecundados pelos espermatozoides no laboratório e depois o embrião é transferido diretamente para o útero.

Alguns casos de infertilidade feminina por este motivo podem ter também dilatação das trompas, A trompa dilatada produz um líquido inflamatório que “escorre” para o útero e impede a implantação  do embrião, portanto, nestes casos com dilatação tubária, uma possibilidade é fazer a cirurgia para a retirada destas trompas dilatadas e que não funcionam, antes de fazer a transferência dos embriões provenientes da Fertilização in Vitro.

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Endometriose

O crescimento anormal do endométrio (a camada que reveste o interior do útero), em lugares fora do habitual, é chamado de Endometriose. Este costuma ser um dos principais responsáveis pela infertilidade feminina, e está presente em metade das mulheres inférteis.

Recentemente, a cantora Anitta alertou em suas redes sociais sobre o difícil diagnóstico da doença, que costuma trazer dores intensas às mulheres no período menstrual e após as relações sexuais.

Apesar de  muito presente nas mulheres inférteis, o diagnóstico de endometriose não é sinônimo de infertilidade feminina. É possível controlar a progressão da doença com medicamentos.

Já a cirurgia para endometriose serve para controlar a dor das pacientes com Endometriose, mas estas cirurgias frequentemente levam a grandes danos aos ovários. Logo, para quem tem infertilidade feminina por endometriose o melhor tratamento é a FIV.

Infecções no aparelho reprodutor

Microrganismos podem infectar o aparelho reprodutor feminino e prejudicar a fertilidade. Geralmente, é possível combater esses invasores com o uso de antibióticos, e até cirurgias, dependendo do tipo de complicação.

Alterações no útero

A principal alteração no útero que costuma provocar infertilidade feminina é o surgimento de pólipos uterinos. Essa alteração, localizada dentro do útero, pode inflamar e dificultar a  implantação do embrião.

Alguns tumores benignos, como os miomas, quando localizados dentro da cavidade endometrial, também são capazes de alterarem o formato desta cavidade e dificultar a gravidez.

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Fatores de risco

Em geral, os problemas que causam a infertilidade feminina estão relacionados a algumas das doenças que citamos. No entanto, existem alguns fatores de risco que podem diminuir as chances da mulher engravidar. Podemos citar:

Idade avançada

Após os 35 anos, os óvulos costumam ficar com uma qualidade inferior, o que faz com que a fecundação seja mais desafiadora. Toda mulher nasce com uma quantidade limitada de óvulos, que diminui ao longo dos anos. São perdidos em média 1.000 óvulos potenciais a cada mês, com ou sem uso de anticoncepcionais.

Também é comum que aconteçam abortos espontâneos ou má formações no feto quando os óvulos já são mais antigos.

Obesidade

Estar acima do peso nem sempre é um impeditivo para a gravidez, mas costuma dificultar a fertilidade feminina, em geral. Manter um estilo de vida saudável é o melhor caminho para evitar a infertilidade feminina.

Tabagismo

Fumar também é uma das práticas que pode ser considerada como fator de risco para a infertilidade feminina.

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Diagnóstico

Alguns exames costumam sempre ser solicitados por médicos que investigam a infertilidade feminina, entre eles podemos citar:

  • Dosagens hormonais;
  • Ultrassonografia transvaginal;
  • Histeroscopia;
  • Histerossalpingografia;
  • Ressonância Magnética da pelve.

Quando procurar um especialista

Pelo menos um ano de tentativas sem sucesso de gravidez já indica a necessidade de buscar um especialista. Ou 6 meses se a mulher já passou dos 35 anos.

Qualquer mulher que decide adiar a maternidade para após os 30 anos deveria, preventivamente, buscar uma avaliação da sua reserva ovariana e pensar em congelar seus óvulos para evitar a infertilidade feminina. O congelamento social de óvulos é aliado dessa mulher e deve ser conversado com o médico ginecologista.

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Tratamento

O tratamento para a infertilidade feminina depende muito da causa do problema. É possível realizar intervenções cirúrgicas ou medicamentosas para melhorar o quadro clínico.

Também existem opções de reprodução assistida, como a inseminação artificial ou a Fertilização in Vitro, que possibilitam a fecundação mesmo em casos de infertilidade feminina.

Entre em contato agora mesmo e agende já sua consulta com o Dr. Maurilio Palhares.

Fontes:

Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde

Organização Mundial da Saúde

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida

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Dr. Maurilio Palhares

Ginecologista e Obstetra
CRM: 22839 RQE: 2307

Médico formado pela Universidade Estadual de Londrina, o Dr. Maurílio Palhares é especializado na área de Ginecologia e Obstetrícia e oferece atendimento completo para todas as fases da vida da mulher.