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Pré-Natal

Pré-Natal
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

O pré-natal é uma jornada essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê durante a gravidez

Repleto de expectativas e desafios, a gestação é um dos momentos mais marcantes na vida de uma mulher. Garantir uma gravidez saudável e segura é fundamental, e o pré-natal desempenha um papel central nesta jornada.

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O que é pré-natal?

O pré-natal é um conjunto de medidas essencial para o devido acompanhamento da gestação, desde o seu início, de forma a proporcionar toda a assistência para a saúde da mãe e do bebê. Realizado em conjunto com o auxílio de um obstetra, este conjunto de medidas é dividido em três fases, de acordo com os trimestres da gravidez. Em cada trimestre, é recomendada uma série de exames específicos para detectar possíveis complicações que podem acometer a gravidez.

Quando começar?

É recomendado que o pré-natal comece assim que a gestação é confirmada. Quanto antes a mãe e o bebê tiverem o devido acompanhamento, mais tranquila e segura será a gestação. Esse acompanhamento é individual, respeitando a particularidade de cada caso.

Importância do pré-natal

Como mencionado, o pré-natal é de suma importância para a mãe e para o bebê. Por meio dele é possível acompanhar todo o desenvolvimento da gravidez, bem como detectar qualquer tipo de anormalidade logo no início, possibilitando, assim, um diagnóstico e tratamentos precisos para que mãe e bebê tenham todo suporte durante os 9 meses.

O que é feito na primeira consulta de pré-natal?

Na primeira consulta de pré-natal, o obstetra conhece a futura mamãe, passa todas as orientações a respeito dos exames de pré-natal que devem ser realizados, calcula a provável data do parto, realiza exames físico e obstétrico e avaliação do peso e da pressão arterial, verifica se há ou não necessidade de complementação vitamínica e orienta sobre as vacinas que precisam ser atualizadas para esse período.

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Quais exames e vacinas o obstetra pode solicitar?

Como falamos, o pré-natal é dividido em trimestres. Durante o período de acompanhamento, alguns exames serão solicitados, além da atualização das vacinas, como, por exemplo:

  • Hemograma completo – (repetido entre 28-30 semanas);
  • Grupo sanguíneo e fator Rh;
  • Sorologia para sífilis (VDRL) – (repetido entre 28-30 semanas);
  • Glicemia em jejum – (repetido entre 28-30 semanas), em gestantes sem fator de risco para diabetes e se o resultado da primeira glicemia for menor que 85 mg/dL;
  • Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG – 75 g, 2h) – para os casos triados com fator de risco para diabetes gestacional presente e/ou com glicemia de jejum inicial maior ou igual a 85 mg/dL;
  • Exame sumário de urina (Tipo I);
  • Urocultura com antibiograma para o diagnóstico de bacteriúria assintomática (repetido entre 28-30 semanas);
  • Sorologia anti-HIV (repetido entre 28-30 semanas);
  • Sorologia para toxoplasmose, IgG e IgM – repetindo trimestralmente se for IgG não reagente;
  • Sorologia para hepatite B (HBSAg);
  • Protoparasitológico de fezes;
  • Colpocitologia oncótica;
  • Bacterioscopia da secreção vaginal – avaliação de perfil bacteriológico do conteúdo vaginal por critério de Nugent, indicada para pacientes com antecedente de prematuridade, possibilitando a detecção e o tratamento precoce da vaginose bacteriana, idealmente antes da 20ª semana;
  • Cultura específica do estreptococo do grupo B, coleta anovaginal entre 35-37 semanas;
  • Ultrassonografia obstétrica – caso a gestante inicie o pré-natal precocemente, o primeiro ultrassom pode ser realizado entre a 10ª e a 13ª semana, e deve se repetir entre a 20ª e a 24ª semanas.

As vacinas solicitadas no período são:

  • Hepatite B, a qual pode ser dada em qualquer idade gestacional e administrada na mesma ocasião de outras vacinas, sendo necessário iniciar ou completar três doses, com a segunda dose dada um mês após a primeira e a terceira seis meses após a primeira;
  • Dupla adulto (dT), a qual protege contra a difteria e o tétano, sendo preciso iniciar ou completar duas doses, com intervalo de dois meses entre elas, a partir da 20ª semana;
  • Tríplice bacteriana (dTpa), a qual protege contra difteria, tétano e coqueluche, sendo dada uma dose após a 20ª semana, com reforço a cada nova gestação;
  • Influenza, a qual protege contra a gripe causada pelo vírus Influenza A e suas possíveis complicações, sendo indicada em dose única anual, em qualquer idade gestacional e administrada na mesma ocasião de outras vacinas — com reforço a cada nova gestação.

Há casos especiais, em que vacinas de hepatite A, A e B (combinada), pneumocócicas, meningocócica conjugada ACWY e de febre amarela (esta, neste caso, só é permitida somente em situações em que o risco da infecção é maior do que os riscos da própria vacina, sendo administrada em dose única) também podem ser solicitadas.

Não podemos deixar de mencionar que, após a pandemia de Covid-19, as gestantes entram no grupo prioritário, já que se enquadram no grupo de risco para doenças respiratórias, portanto as vacinas AstraZeneca, CoronaVac, Janssen/Johnson, Pfizer/BioNTech são aprovadas pela Anvisa para esse fim.

Além desses exames, o obstetra poderá solicitar exames mais específicos em caso de comorbidades da mãe, como hipertensão arterial, diabetes e outras.

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Como é um pré-natal em uma gravidez de alto risco?

Um pré-natal para gravidez de alto risco se refere ao acompanhamento da gestante que possui uma doença pré-existente, fazendo com que ela se enquadre na condição de gravidez de risco. Existem três condições que colocam a gestante no quadro de alto risco: mulheres com doenças crônicas antes da gestação, histórico de gestação anterior de alto-risco e aquelas que detectam durante o pré-natal a existência de doenças que podem oferecer risco para o bebê e para ela.

No primeiro caso, podemos citar gestantes com histórico de hipertensão arterial, diabetes e doenças crônicas, como hepatite e HIV. É recomendado que mulheres nessas condições que desejam engravidar falem com o seu médico obstetra antes mesmo da concepção, para um acompanhamento mais assertivo durante o pré-natal.

No segundo caso, podemos citar mulheres que já passaram por uma gestação de alto risco, com condições que podem vir a afetar a saúde gestacional mesmo na segunda gravidez. Casos como descolamento de placenta e hipertensão devem ser mencionadas ao obstetra para um pré-natal mais criterioso.

No terceiro caso, podemos citar comorbidades desenvolvidas ao longo da gestação, que só um pré-natal minucioso seria capaz de detectar, como, por exemplo, uma diabetes gestacional ou uma descoberta de pré-eclâmpsia. Com esse diagnóstico no pré-natal, o obstetra será capaz de classificar como gravidez de alto risco.

Vantagens do pré-natal

O pré-natal é essencial para uma gravidez mais tranquila e saudável. Quando feito de maneira correta, reduz partos prematuros, complicações gestacionais e até mesmo a transmissão vertical de patologias como o HIV, sífilis e as hepatites. No que concerne à detecção precoce de patologias, tanto maternas quanto fetais, o pré-natal possibilita um desenvolvimento saudável do bebê.

Onde fazer o pré-natal?

Se você está pensando em engravidar, ou já está à espera do seu bebê e busca um pré-natal humanizado, fale com o Dr. Maurílio Palhares!

Com vasta experiência, sua gestação será tranquila e com todas as orientações que só um especialista pode lhe orientar!

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Fontes:

Febrasgo
Sogesp

ESHRE (Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia)

ASRM – Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva

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Dr. Maurilio Palhares

Ginecologista e Obstetra
CRM: 22839 RQE: 2307

Médico formado pela Universidade Estadual de Londrina, o Dr. Maurílio Palhares é especializado na área de Ginecologia e Obstetrícia e oferece atendimento completo para todas as fases da vida da mulher.