Caracterizada pela ovulação após o 21º dia do ciclo, a ovulação tardia atrasa a menstruação e pode estar relacionada a vários fatores
O processo de ovulação diz respeito ao momento em que o óvulo é liberado pelo ovário, deixando o gameta feminino disponível para ser fecundado por um espermatozoide e iniciar uma gestação. Em um ciclo menstrual regular, a ovulação acontece mensalmente, geralmente entre o 14º e 16º dia do ciclo — o que dá mais ou menos 14 dias antes da menstruação seguinte.
Em alguns casos, porém, a ovulação pode acontecer um pouco mais tarde do que o esperado, caracterizando assim a chamada ovulação tardia. Esta ocorrência pode ser um desafio para mulheres que desejam engravidar e tentam potencializar suas chances de gestação por meio de relações sexuais no período ovulatório, mas geralmente não leva a um comprometimento da fertilidade.
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O que é ovulação tardia?
Como foi explicado, a ovulação tardia ocorre quando a mulher ovula mais tarde do que o esperado em seu ciclo menstrual, adiando assim seu período fértil. Em um ciclo menstrual de 28 dias, a ovulação geralmente ocorre na metade do ciclo — ou seja, por volta do 14º dia. Nos casos em que a ovulação ocorre depois do 21º dia do ciclo, é considerada ovulação tardia.
Quais os sintomas da ovulação tardia?
Em geral, mulheres com ovulação tardia não apresentam sintomas específicos, somente o intervalo mais longo entre os ciclos. No entanto, elas podem observar os sinais típicos da ovulação mais tardiamente do que o esperado em seu ciclo menstrual. A identificação de que a ovulação está ocorrendo mais tardiamente geralmente é feita a partir de acompanhamento médico especializado.
O diagnóstico da ovulação tardia demanda monitoramento de pelo menos 3 ciclos consecutivos, uma vez que existem diversos fatores que podem levar a uma ocasional mudança no ciclo menstrual. A realização de exames de ultrassom transvaginal para monitorar o crescimento folicular permite identificar o dia em que a ovulação ocorre. Além disso, avaliações hormonais podem auxiliar no acompanhamento do quadro.
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Fatores que podem contribuir para a ovulação tardia
Diversos fatores podem levar à ovulação tardia, sendo que muitos deles estão relacionados a hábitos de vida e ocorrências esporádicas. Os principais são:
- Estresse;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- Doenças da tireoide;
- Amamentação;
- Uso de determinados medicamentos ou substâncias químicas;
- Aumento dos níveis de prolactina.
A ovulação tardia pode dificultar a gravidez?
É importante destacar que a ovulação tardia não é uma doença e, muitas vezes, sequer está associada a uma alteração de saúde. A mulher pode ovular tardiamente em qualquer momento da vida, sendo esta uma condição passageira ou constante. Quando a ovulação ocorre mais tarde do que o esperado, não há necessariamente comprometimento da fertilidade, mas pode ser mais difícil prever o período fértil da mulher.
Os únicos casos em que a ovulação tardia leva a dificuldades para engravidar são aqueles em que há um problema mais sério associado, como no caso de síndrome dos ovários policísticos. Neste caso, pode ser necessário o acompanhamento de um médico especializado em reprodução humana assistida.
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Como aumentar as chances de engravidar?
O tratamento indicado para ovulação tardia depende diretamente da causa do problema, sendo que muitas vezes nem é necessário realizar qualquer tipo de acompanhamento para o quadro. Nos casos em que a mulher tem o desejo de ter filhos, mas está enfrentando dificuldades para engravidar naturalmente, pode ser necessário passar por uma avaliação especializada.
A partir da realização de exames específicos, o profissional poderá identificar se há alterações que podem estar comprometendo a fertilidade. Dependendo do quadro apresentado, a simples adoção de hábitos saudáveis — como praticar exercícios físicos e alimentar-se de maneira adequada — já pode favorecer a gestação. Em outros casos, entretanto, podem ser necessários tratamentos de reprodução humana assistida como fertilização in vitro ou inseminação intrauterina.
Entre em contato e agende já uma consulta com o Dr. Maurilio Palhares.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Reprodução Humana;
Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHERE);
Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva;
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
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