Conheça os principais e saiba quando é possível ter a gestação compartilhada
Desde 2013, a reprodução assistida para casais homoafetivos é regularizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Essa é uma possibilidade que a ciência oferece para que pessoas do mesmo gênero possam formar uma família por laços biológicos.
A técnica indicada tanto para casais masculinos como femininos é a Fertilização in Vitro (FIV), na qual a fecundação do embrião acontece em laboratório. Logicamente, que existem algumas diferenças na aplicação da técnica para cada tipo de casal, mas é importante que todos sigam algumas regras preestabelecidas pelas resoluções do CFM, entre elas:
- A doação de gametas (óvulos e espermatozoides) e embriões não poderá ter caráter lucrativo ou comercial;
- A doação deve ser feita de forma anônima, assim os receptores não devem conhecer a identidade dos doadores e vice-versa;
- Pode ocorrer doação de gametas entre parentes, desde que não ocorra consanguineidade;
- É permitido formar embriões a partir dos gametas dos dois membros do casal, mas não de gametas de 2 doadores diferentes.
- A idade limite para a doação de óvulos é de 35 anos, enquanto para a doação de espermatozoides é de 50 anos.
É importante lembrar que essas regras sofrem atualizações e revisões constantes. Por isso, é importante ficar atento a elas. A seguir, entenda mais sobre como funciona a reprodução assistida para casais homoafetivos e as particularidades de cada caso.
Tratamentos de reprodução assistida para casais homoafetivos
A fertilização in Vitro é a técnica de reprodução assistida para casais homoafetivos mais utilizada. A FIV é um tratamento de alta complexidade tratamentos, já que envolve a coleta e manipulação de óvulos e espermatozoides para realizar a fecundação em laboratório antes de transferir o embrião para o útero que deverá gestar o bebê.
Existem diversas técnicas de reprodução assistida para casais homoafetivos, cada uma com suas limitações e preferências, como se a gestação será compartilhada ou não. O importante é sempre optar por uma clínica especializada e contar com profissionais de excelência para aumentar as chances de sucesso da gestação.
Casais homoafetivos femininos
Para a reprodução assistida para casais homoafetivos femininos, a gestação pode acontecer de uma forma compartilhada. Isto é, uma das parceiras cede os seus óvulos para a fecundação enquanto a outra gesta a criança, cedendo o útero na implantação do embrião.
Dessa forma, é possível que os casais formados por duas mulheres utilizem a FIV para a gestação. A reprodução assistida para casais homoafetivos femininos segue o mesmo processo, envolvendo o uso de hormônios pela mulher que deverá ovular para fazer a fecundação em laboratório dos óvulos com espermatozoides doados através de um banco de sêmen. Essa seleção é feita levando em conta as características biológicas do casal, mas vale ressaltar que é um processo anônimo e a identidade de doadores e receptores é totalmente preservada.
A mulher responsável pela gestação passa por um preparo do útero antes de receber os embriões para prosseguir com a possível gravidez.
Casais homoafetivos masculinos
Casais homoafetivos masculinos também podem recorrer à FIV para realizar o sonho de ter um filho. Nesse caso, um dos parceiros é escolhido para doar o sêmen e realizar a fecundação com os óvulos de uma doadora anônima, com base nas características biológicas do casal.
Os embriões cultivados em laboratório devem ser transferidos para o útero da mulher que fará a gestação, um procedimento denominado útero de substituição. No Brasil, apenas familiares de até o quarto grau de parentesco podem gestar o bebê na reprodução assistida para casais homoafetivos, sendo que a gestação deve ser totalmente solidária e não pode envolver questões financeiras.
O Dr. Maurílio, em parceria com a Semear, trabalha com as técnicas de reprodução assistida para casais homoafetivos para proporcionar a tão sonhada gravidez.
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Fontes:
Sociedade Brasileira de Reprodução Humana;
Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHERE);
Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva;
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)